Breu das Horas
2018
exposicão José Viana
curadoria Camila Fialho
assistência Felipe Mendonça
texto Raphaela Marques
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X Colóquio de Fotografia e Imagem - Fotoativa e PPGArtes, Casarão Fotoativa, Belém, Pará.
Realizada como finalização da Bolsa de Pesquisa e Experimentação SEIVA 2018 - Fundação Cultural do Pará.
O Exílio e O Breu. Uma travessia poética
com José Viana (ou Conversas com Delírio)
por Raphaela Marques
Delírio, um palhaço caminhante coletor de sementes da ilha Rio Mar, vive do lado de lá de um continente extremamente veloz, no encontro das águas doces de ancestralidade amazônica e das águas oceânicas que trazem a modernidade. Assim sentimos o Breu das Horas, travessia poética criada por José Viana, que inventa um tempo em que a busca pelas energias sagradas da terra é sempre presente.
Entre raízes, folhagens, fervuras, o artista incorpora um personagem nascente e revira-se na imensidão de si para habitar esse lugar de criação. O imaginário de José é materializado nas caminhadas de Delírio, em conflito com as temporalidades dessas águas, desejos e matérias de diferentes energias.
O mundo de Rio Mar transformou-se em uma instalação aberta nos quartos do fundo do casarão da Fotoativa e que terá três momentos de vivência, nos dias 2, 6 e 9 de outubro. As portas estarão abertas para diálogos com o artista e a escritura do conto de Delírio.
No conto, o palhaço Delírio é preso político, e carrega consigo uma semente que eclode no solo da imaginação, um possível exílio. No breu das horas, entre pequenas dádivas da natureza, o encontro com a mulher semente; a barricada diante da força das águas; a coleta de elementos para uma possível oferenda; o plantio de árvores secas na areia; e por fim, a bandeira negra na curva do horizonte.
Fragmentos poéticos dessa narrativa vivida entre o oco dos espaços. O habitar as margens e dar às sementes outras formas virtuais, sonoras, táteis. Objetos, desenhos, pinturas, fotografias, interferências sonoras e visuais. Cores que surgem a partir de cascas e amêndoas.
Breu das Horas é interferência poética, travessia sensorial, movimento vivo de criação, dúvida inventada pelo artista.
Ou: “Um trabalho que encontra o tátil, primeiro pegando no mundo, como uma criança”.
Conversas com Delírio
Dias 2, 6 e 9 de outubro.
Nos quartos dos fundos do casarão Fotoativa (praça das Mercês, 19)
Às terças, 2 e 9 de outubro, de 15h às 20h, com conversa marcada às 18h. No sábado, 6 de outubro, de 10h às 13h, com conversa marcada às 11h. Entrada Livre.
por Raphaela Marques
Delírio, um palhaço caminhante coletor de sementes da ilha Rio Mar, vive do lado de lá de um continente extremamente veloz, no encontro das águas doces de ancestralidade amazônica e das águas oceânicas que trazem a modernidade. Assim sentimos o Breu das Horas, travessia poética criada por José Viana, que inventa um tempo em que a busca pelas energias sagradas da terra é sempre presente.
Entre raízes, folhagens, fervuras, o artista incorpora um personagem nascente e revira-se na imensidão de si para habitar esse lugar de criação. O imaginário de José é materializado nas caminhadas de Delírio, em conflito com as temporalidades dessas águas, desejos e matérias de diferentes energias.
O mundo de Rio Mar transformou-se em uma instalação aberta nos quartos do fundo do casarão da Fotoativa e que terá três momentos de vivência, nos dias 2, 6 e 9 de outubro. As portas estarão abertas para diálogos com o artista e a escritura do conto de Delírio.
No conto, o palhaço Delírio é preso político, e carrega consigo uma semente que eclode no solo da imaginação, um possível exílio. No breu das horas, entre pequenas dádivas da natureza, o encontro com a mulher semente; a barricada diante da força das águas; a coleta de elementos para uma possível oferenda; o plantio de árvores secas na areia; e por fim, a bandeira negra na curva do horizonte.
Fragmentos poéticos dessa narrativa vivida entre o oco dos espaços. O habitar as margens e dar às sementes outras formas virtuais, sonoras, táteis. Objetos, desenhos, pinturas, fotografias, interferências sonoras e visuais. Cores que surgem a partir de cascas e amêndoas.
Breu das Horas é interferência poética, travessia sensorial, movimento vivo de criação, dúvida inventada pelo artista.
Ou: “Um trabalho que encontra o tátil, primeiro pegando no mundo, como uma criança”.
Conversas com Delírio
Dias 2, 6 e 9 de outubro.
Nos quartos dos fundos do casarão Fotoativa (praça das Mercês, 19)
Às terças, 2 e 9 de outubro, de 15h às 20h, com conversa marcada às 18h. No sábado, 6 de outubro, de 10h às 13h, com conversa marcada às 11h. Entrada Livre.
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