Foto: Arlem Araújo

RaioVerde é uma plataforma de pesquisa e criação compartilhada, sediada na Amazônia brasileira, conduzida por Camila Fialho e José Viana. Radicados em Belém/PA, iniciam uma colaboração em 2013 na construção da exposição Onde o rio acaba (Ateliê397/SP), com artistas de Marabá, sudeste do Pará. Suas pesquisas cercam paisagens em transformação como campo de experimentações poética, transitando por reflexões acerca do território e seus diversos modos de exploração; tensionam contradições aparentes entre peso e leveza, documental e ficcional, muitas vezes jogando com o próprio sistema da arte e seus supostos limites.

Em 2014, realizam o videodocumentário Terra pra Quem a convite da Comissão Pastoral da Terra, na região do sudeste do Pará. No mesmo ano, colaboram na concepção e execução do projeto S11D (ou projeto para salvaguardar pedras), selecionado pelo Salão Arte Pará. Em 2016, entendem um processo investigativo de autoria compartilhada e passam a assinar como RaioVerde, exibindo os trabalhos Produtos da Colônia (ou como tirar leite de pedra), dentro da exposição coletiva Paisagens de Lance, na Casa das Onze Janelas (Belém/PA); 330 (ou sobre uma única viagem), trabalho selecionado pela Temporada de Projetos 2016 do Paço das Artes/SP; e realizam Ímpeto, obra de arte pública concebida por José Viana, contemplada pelo prêmio Arte Monumento Brasil2016 – Funarte e instalada no Portal da Amazônia, Belém/PA. Em 2018, participam das exposições Atravessamentos – Fotoativa ontem e hoje com a obra Mulher semente, no Sesc Sorocaba/ São Paulo. A partir de residência organizada pelo coletivo Suspended spaces, realizam diversas obras, exibidas em Retour de Fordlândia, com os trabalhos Seedspace e Goutte à goutte, nos espaços La Colonie, em Paris, e La Tôlerie, em Clermont Ferrand, na França. Em 2019, participam da instalação coletiva Mapping Fordlândia, com o trabalho Herencia, parte da exposição On Fail[l]ed Tales and Ta[y]lors, no espaço La Tabakalera, em San Sebastian, na Espanha.

Como colaboradores e gestores da Associação Fotoativa desde 2014, atuam no desenvolvimento de projetos com outros artistas, fazendo uso de processos experimentais intuitivos na construção de exposições, publicações, residências, intervenções urbanas e mostras audiovisuais.